sexta-feira, 6 de março de 2009

O que é o tempo? (parte VII)

No post anterior eu comentei que para identificarmos que móvel é um relógio, seria necessário existir um móvel que garantidamente tenha velocidade constante. Mas, existe um complicador para a existência de tal entidade. Os móveis só adquirem velocidades constantes em relação a referências que também estejam com velocidade constante. Voltamos ao mesmo problema anterior só que com um grau de complexidade maior, pois agora, relativamente, o móvel L precisa de c constante tendo como referência todos os outros movimentos! Que fria!
Por incrível que possa parecer, o móvel L existe! Ele é qualquer forma de onda eletromagnética, para simplificar eu vou chamar apenas de Luz. Vários experimentos já foram realizados e confirmáram esta idéia. Eu ainda pretendo revisar alguns destes experimento para analisar como foi tratado o tempo para o cálculo da velocidade c da luz. Mas por enquanto, vamos aceitar que a velocidade de L é a constante c. Sendo assim, tudo fica mais fácil, pois agora todos os os móveis candidados a relógios podem se calibrar por c.

Então, é claro que todos os exemplos utilizados desde de Einstein são com luz, olha só que fácil! Além da constância absoluta da velocidade da luz, existe um aspecto que é o da velocidade limite. Novamente, desde de Einstein se aceita a idéia de que a velocidade limite para tudo o que existe no universo é a velocidade c da luz. Claro que isto traz sérias implicações. Vamos tratar destas implicações no próximo post utilizando os nossos relógios. Mas antes, quero comentar sobre a idéia de limite de velocidade.

Todos concordamos que é interessante que haja um limite de velocidade no universo? O que aconteceria se não houvesse um teto para a velocidade dos objetos? Eu concordo com a primeira pergunta e a consequência para a segunda seria a existência de entidades que poderia estar e qualquer lugar a qualquer momento. Imagine um objeto que pudesse percorrer o universo de modo quase instantâneo isto seira o mesmo de dizer que ele poderia estar e qualquer parte em qualquer momento. Precisamos pensar um pouco mais sobre isto. Talvez estejamos nos esbarrando em alguma propriedade do nosso universo. Mas, vamos deixar para o próximo post.

No próximo post, espero fechar esta série. Não percam!

Nenhum comentário: