terça-feira, 17 de março de 2009

O que é o tempo? (parte VIII)

Este post finaliza esta série de posts sobre o tempo. Para fechar a série eu preciso voltar a idéia principal. A partir de agora eu sempre que me referir ao movimento que gera o tempo vou utilizar o termo RMov (Relativity Moviment). O RMov é a base da minha abordagem que transforma os conceitos baseados em tempo em conceitos baseados em movimento. Bem, mas vamos direto ao ponto.

Nos posts anteriores mostrei como podemos ter uma nova visão sobre a idéia de tempo. Uma nova abordagem que substitui suplanta a noção de tempo como dimensão da relatividade e se mostra de uma forma direta prota para resolver os mesmos problemas da relatividade, sem no entanto, implicar em paradoxos bizarros e consequências infundadas. Vamos dá uma amostra da conformidade dos conceitos RMov e Relatividade do Tempo.

1. O tempo torna-se infinito em buracos negros. Como a matemática relativista se utiliza da velocidade da luz para relativizar tudo, então, se alguma massa super densa consiga, inclusive, aprisionar a própria luz, então é como se o tempo tornasse infinito em regiões tidas como horizontes de eventos. Estas regiões são consideradas o limite onde se consegue observar a luz, após este limiar a luz, como não pode escapar, não se mostra e por não se mostar não percebemos os eventos a partir deste horizonte. A minha teoria obtem interpretação igual para o RMov em buracos negros, pois o movimento inexiste, logo o tempo também inexiste, assim, tudo se tornaria, analogamente ao tempo relativista, infinito. Em ambas as teorias a interpretação é uma só, uma vez ultrapassada a fronteira do horizonte de eventos o proximo "tac" do relógio nunca mais ocorrerá. Em uma próxima séria quero discutir mais afundo este ponto.

2. A gravidade modifica o tempo. Para a relatividade geral, quanto mais proximo de grandes massas mais o tempo passa em uma cadência menor. Isto nada mais é do que os efeitos sentidos pela luz ao passar por grandes massas. Novamente, como tudo o que recebe a assinatura relativista utiliza a luz como base, então, qualquer coisa, no caso a gravidade, que altere o seu curso terá implicações no tempo associado. Esta para o RMov é barbada. Se a luz próximo a grandes gravidades se curva é fácil concluir que o seu movimento, ir de um ponto a outro, ficou mais demorado, então o tempo, em consequência teria uma cadência mais lenta. Quero discutir mais sobre este tema em outra série.

3. O movimento interfere no tempo. Para a relatividade restrita, quanto mais rápido um relógio se move, mais cadênciado é o seu "tic-tac". A explicação para isto é a de que estamos em um universo em que as coisas estão limitadas pela velocidade da luz, logo, qualquer composição de movimento está limitada pela velocidade da luz. A coisa se dá da seguinte forma, imagine um relógio viajando dentro de uma nave que está a uma altíssima velocidade, o movimento do relógio está limitado pelo movimento da nave. Está é mais fácil ainda, movimento é a praia de RMov! ehehhehe

A seguir os dois eu abordo dois conceitos que são conclusões possíveis da relatividade e que o RMov não suporta!

1. Viagem no tempo. A relatividade é baseada na idíea de que o tempo é uma dimensão junto com o espaço. Por isto, deistorções sofridas pelo espaço são imediatamente sentidas pelo tempo. Bem, assim a teoria permite a construção de hipoteses de viagens no tempo. Para tanto, curve o espaço de tal forma que forme o chamado buraco de minhoca, assim poderia-se viajar no tempo, tanto para o passado em um sentido, quanto para o fututo no outro. Praticamente nunca se verificou nada próximo a isto. A minha teoria RMov elimina de uma vez esta bizarra hipótese. Na teoria RMov o tempo é uma consequência direta do movimento, ele não existe por si, logo, não faz sentido algum falar em viagem no tempo, pois para o RMov, mesmo que o espaço seja transformado em um buraco de minhoca, apenas o movimento seria circular ou elipitco, nada mais que isto!

2. Alterações biológicas. No clássico exemplo intitulado "o paradoxo dos gêmeos", dois gêmeos passam por uma experiência relativista. Enquanto um gêmeo fica na terra, um outro viaja a uma grande velocidade por algum tempo. Quando o gêmeo que viajou retorna, ele está mais jovem que o que ficou na terra. A explicação relativista para esta hipótese é a de que o tempo do viajante passou em uma cadência menor "tic-tac" mais espaçados. A interpretação indireta que se tira deste paradoxo é a de que os efeitos relativisticos afetam a biologia dos seres vivos. Isto nunca foi comprovado experimentalmente e nunca o será. Para a RMov, o relógio que viajou com o viajante foi o único a sofrer os efeitos desta viagem, ele sim teve um retardo em seu "tic-tac". Os processo biológicos por trás do envelhecimento humano continuam intactos. Para o RMov, ambos os gêmeos continuam com o mesmo aspecto e ao chegar ao planeta novamente ele simplemente ajusta o seu relógio e ponto!

Caros leitores, encerro aqui esta série, mas pretendo retormar estes assunto em outra oportunidade. Existem várias lácunas que precisam ser preenchidas. Vou deixar aqui algumas questões para que vocês reflitam até uma outra oportunidade.

Q1. Que relógio mediu o tempo nos experimentos em que verificou-se a constância da velocidade da luz?
Q2. No paradoxo dos gêmeos, um gêmeo viaja por um logo tempo a uma alta velocidade, mas um longo tempo e alta velocidade marcados por que relógio?
Q3. Assim como o tempo não é algo em si, para que precisamos da velocidade?
Q4. Quais são as entidades básicas do universo? Não inclua o tempo, claro!
Q5. Se a velocidade da luz (depois vou refomular a idéia de velocidade) é a maior possível no nosso universo, por que é assim? Existe algo na espaço que determina isto?

Pessoal, o próximo post vai abordar algumas noções de conjunto vazio. Até lá!

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