sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Efeitos quânticos

O paradoxo do gato é um famoso caso hipotético, em que imagina-se um gato aprisionado em uma caixa em que não se pode ver o seu interior. No interior desta mesma caixa existe alguma substância rádio ativa. A questão é: pelo princípio quântico o gato se encontra vivo ou morto, melhor, nos dos estados. Esta conclusão decorre de não se saber quanto de radiação foi liberada pela substância.

Exemplos análogos a este ocorrem todos os dias a todo momento em novas vidas. Vamos a um deles. Imagine que você emprestou sua casa de práia a um amigo, mas ele não disse quando irá ocupá-la. Imagine que não há como você saber se ele chegou exceto indo lá. Bem, para você neste momento o seu amigo pode ter chegado, mas também pode não ter chegado, ou seja, ele chegou e não chegou.

Vamos a um exemplo um pouco diferente, mas muito próximo. Você marcou uma reunião em uma empresa do outro lado da cidade. Um pouco antes de sair o seu celular acabou a bateria e você ficou incomunicável. Durante sua ida um imprevisto ocorre e você já está atrasado. Perceba que, para o seu chefe que ficou em sua empresa, você chegou e não chegou à reunião.

Observe que os dois exemplo obdecem o mesmo princípio da incerteza que o paradoxo do gato. Nos dois exemplos, situações ocorridas com você e com seu amigo, fizeram com que ambos chegassem em momentos não conhecidos para quem está sem contato.

Este papo todo serviu para que eu criasse uma hipótese sobre o princípio da incerteza. Assim como existiram situações (obstáculos) que impediram os atores dos exemplos chegarem, a substância radiotiva também precisa superar obstáculos e estes de alguma forma estão dispostos de modo não conhecido.

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